03/01/2024 às 13h08min - Atualizada em 03/01/2024 às 13h08min

Desvendando a suposta Caixa-Preta

Prefeitura de Maceió e as conexões obscuras dos doadores.

Por: Assessoria
Reprodução
 

Na sombra da árvore de Natal, enquanto muitos celebravam a generosidade e a solidariedade, a Prefeitura de Maceió revela um presente inusitado para seus doadores do passado. Uma análise detalhada das doações nas últimas eleições levanta sérias questões sobre a transparência e ética no cenário político local.

Surge uma conexão intrigante com o "sogrão", Mário Cândia, que na campanha anterior abraçou a causa com mais de 600 mil reais em doações. Agora, suas atividades levam a MTSul, uma empresa que parece ter sido chamada para lucrar e compensar possíveis prejuízos políticos. Uma relação que levanta sobrancelhas e deixa um gosto amargo na boca da população.

Mas a árvore de dinheiro não para por aí. Um montante extraordinário de 700 milhões da Braskem e 260 milhões da BRK flui para os cofres municipais. No entanto, a verdadeira surpresa é o valor astronômico de 8.591.482,1 reais destinado a um Escritório de Advocacia contratado pela prefeitura. Uma quantia que não passa despercebida e acende o alerta vermelho sobre os gastos públicos.

Esses números, que parecem saídos de um conto de ficção, agora são parte da realidade política de Maceió. A pergunta que ecoa é: A quem realmente serve esse festival de doações e contratos milionários? Enquanto a beija-flor baila em meio aos números exorbitantes, os cidadãos merecem respostas claras sobre o destino do dinheiro público e as verdadeiras intenções por trás dessas transações. O Natal pode ter passado, mas o presente dado à Prefeitura de Maceió continua a levantar interrogações, e a população anseia por transparência e prestação de contas.

E a Câmara Municipal de Maceió? Dá náusea tocar novamente no assunto da Câmara de Vereadores de Maceió e volto a perguntar: até quando o povo vai eleger essas malas sem alças sem compromisso com a democracia e a sociedade? Um dos principais papéis de um vereador é fiscalizar e auditar as contas públicas do município, mas, ao invés disso, assistimos a um cenário de vereadores cegos, surdos e mudos quando se trata de fiscalizar a gestão municipal. É uma verdadeira pouca vergonha, essa turma não está no parlamento para defender o povo; eles só defendem seus interesses, seus próprios umbigos e questões que só os favorecem. Enquanto muitos não fiscalizam nada, grande parte aparece ao lado do prefeito dançando e cantarolando ao som de Bel Marques e dá "Olha a Beija-Flor, gente".

Não temos nada contra a escola de samba, mas sim contra o descaso com nossos artistas e escolas de samba locais, onde o valor pago à Beija-Flor foi 800 vezes maior do que o pago a uma escola de samba local. O quadro político geral revela a sociedade em que vivemos, uma sociedade conivente e omissa, onde os valores se alinham com a classe política que temos. Até quando isso? Quando a justiça será feita?

Estamos sendo lesados na nossa cara, onde a grande maioria dos vereadores compactua com esses atos mercenários, e um pequeno grupo de políticos com mandato de vereador nos alerta constantemente sobre os fatos, mas ninguém dá um murro na mesa, ninguém faz nada. Tudo continua como era antes no quartel de Abrantes. Apesar de tudo isso, confiamos no Ministério Público do Estado de Alagoas, que é o fiscal da lei, na Justiça Alagoana e no jornalismo verdadeiro, parceiro da sociedade. Tome vergonha, maceioense, tome vergonha! Chega, basta. Em 2024, não faça do seu voto papel higiênico.

Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI) -  Registro jornalista: 0002099/AL - MTE Brasil  
Rodrigo Vitor Gomes - Registro jornalista: 0002174/AL

 

 

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