A cidade de Limoeiro de Anadia enfrenta uma crise sem precedentes, agravada pela gestão do prefeito James Marlan, já condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Essa condenação acarreta sérias consequências, colocando-o na condição de inelegibilidade devido à aplicação da lei da ficha limpa e lei da inelegibilidade , o que o impossibilita de concorrer nas eleições de 2024. Em termos mais simples, ele está inelegível. A cidade encontra-se em um estado devastador, especialmente na área da saúde, onde a falta de qualidade nos serviços resulta em um verdadeiro caos. Relatos ainda apontam que a prefeitura virou uma mal pagadora de seus contratantes recebendo a alcunha de gestão CALOTEIRA. O cenário político local fica ainda mais incerto diante dos rumores de que o vice-prefeito, Felipe Boró, poderia ser o 'Plano B' para Marlan. O apoiar a possível candidatura do vice-prefeito é trocar seis por meia dúzia, é optar pelo mais do mesmo.
Denúncias de moradores revelam uma gestão deficiente na área da saúde, com o vice-prefeito Felipe Boró à frente. A ausência de remédios básicos e condições inadequadas, como a falta de ar condicionado na sala de vacina de unidades básicas de saúde na zona rural, levantam questionamentos sobre a eficácia da administração em garantir serviços essenciais.
A imagem divulgada nas redes sociais da prefeitura, com Felipe Boró destacando supostas conquistas na saúde, é confrontada pela realidade cruel flagrada nas unidades de saúde. Equipamentos de ar condicionado no chão evidenciam um descaso preocupante, ressaltando a desconexão entre a retórica administrativa e a prática.
Os atrasos nos salários dos médicos, que perduram por quase três meses, lançam uma sombra sobre a capacidade da gestão em assegurar serviços de qualidade à população. A falta de remuneração não apenas afeta a vida financeira dos profissionais de saúde, mas compromete diretamente a qualidade do atendimento.
A inadimplência nos pagamentos de carros locados para a Secretaria Municipal de Saúde revela uma gestão financeira deficiente. Este descuido não apenas prejudica os serviços prestados à comunidade, mas também afeta fornecedores e prestadores de serviços que dependem de pagamentos em dia.
A possível aposta no vice-prefeito, Felipe Boró, que também é responsável pela pasta da saúde, levanta questionamentos sobre a eficácia da mudança interna. As evidências de desordem e negligência na área da saúde ecoam nas vozes dos moradores, que clamam por uma liderança comprometida e capaz de resolver os problemas urgentes que assolam Limoeiro.
A esperança da comunidade reside agora no processo eleitoral de 2024, onde aguardam por uma mudança que traga efetivamente melhorias à qualidade de vida e à prestação de serviços essenciais. O desafio é eleger uma liderança comprometida com a transparência, responsabilidade fiscal e o bem-estar da população, visando superar a crise atual e reconstruir a confiança na administração municipal.
