14/11/2022 às 20h27min - Atualizada em 14/11/2022 às 20h27min

Artesãos da Economia Solidária utilizam diversas técnicas e muita criatividade para criar peças

Larissa Rodrigues
CPI news

No artesanato, a quantidade de técnicas para produzir as peças são diversas. Muitas delas nascem da criatividade de cada artesão, que vai melhorando e desenvolvendo suas habilidades ao longo do tempo. 

Na Economia Solidária da Prefeitura de Maceió podem ser encontrados técnicas como o filé, renda renascença, crochê, costura criativa (que inclui o patchwork e fuxico), mosaico com vidros e outros materiais, pontilhismo, além de técnicas em madeira e produção de peças de arte sacra. São 21 grupos em atividade na Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes), produzindo peças únicas e de diferentes formas. 

A artesã Dja Marques participa, com o marido Mauro Melo e os filhos, do grupo Flor do Mussambê. Ela explica que as técnicas aplicadas na hora de produzir as peças à mão livre, formando objetos em mosaicos, bordados sobre tela, renda renascença na arte Decor, telas em bordado arraiolo, pinturas livres em bolsas, pratos e tramas experimentais. As peças do grupo já foram levadas para fora de Alagoas, chegando à Bahia, Minas Gerais, São Paulo e até fora do Brasil, na Suécia.

“Comecei a ensinar a ele [Mauro] com o ponto cruz e hoje ele produz obras de arte. Durante a pandemia, ele desenvolveu as tramas experimentais nas telas. E tudo totalmente à mão livre. A gente aprende a técnica e desenvolve o que a gente quer fazer utilizando aquela técnica e com várias possibilidades”, ressalta a artesã. 

Dja Marques produz peças em renda renascença (Foto: Tatiane Gomes/Ascom Semtabes)

Dja Marques produz peças em renda renascença (Foto: Tatiane Gomes/Ascom Semtabes)

Dja Marques produz peças em renda renascença (Foto: Tatiane Gomes/Ascom Semtabes)

A Prefeitura de Maceió dá o incentivo para os artesãos colocarem seus produtos em exposição, com dois pontos fixos de comercialização da Semtabes nos shoppings Maceió (na Mangabeiras) e Pátio (na Cidade Universitária). 

“Esses pontos de venda são da parceria da Prefeitura com os centros comerciais, que fazem com que o artesão divulgue, venda e se torne conhecido. Utilizando todas essas técnicas é possível que ele consiga produzir peças únicas, diferenciadas e verdadeiras obras de arte. Por isso, faço o chamado de vir conhecer o trabalho desses artesãos, que são bonitos e a preços acessíveis”, convida a coordenadora de Economia Solidária da Semtabes, Salomé Holanda. 

Os espaços funcionam de acordo com o horário dos shoppings. 


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