Em toda administração há aqueles que pensam que o poder é eterno, e começam a pisar nas pessoas, se achando soberanos (superiores), mesmo sabendo que dias atrás ocupavam o mesmo cargo dos seus subordinados, e isso vem acontecendo na atual administração. Já vimos muitas pessoas perderem o poder por conta disso. Temos um exemplo recente. O que mais se ouve nas ruas é deste tipo de comentários.
Há uma mudança de comportamento, gente de pescoço grosso, nariz empinado de salto alto depois que chegaram ao poder. Espero que se corrijam isso a tempo, para não cometerem os mesmos erros de outro que detinha o poder em tempos não muito distante e hoje são apenas meros espectadores.
Isso não é novidade, uma vez que você tem o "poder" você pode passar a ver as coisas de forma diferente.
Você acredita ou discorda? O poder sobe à cabeça dos políticos, assessores, cargos executivos, entre outros tantos. Podemos generalizar esses fatos, ou não?
Tudo neste mundo é relativo, não dá para generalizar coisa alguma. Infelizmente o poder corrompe, sim, a maioria dos que chegam lá, mas há muitas exceções. Jesus de Nazaré e Martin Luther King (não foram políticos, mas extremamente poderosos pela influência que exerceu), e Gandhi (estadista que marcou a história do seu país milenar), estes sim, foram humildes e não se corromperam. Lembra-se das tentações de Jesus no deserto?
O poder corrompe, só conhecemos o soldado quando ele vira tenente. O poder corrompe os fracos, os sem personalidades. Quem tem dignidade não se deixa levar pelo sistema, há poucos exemplos de seriedade na nossa política, mas essa minoria prova que só os indignos se corrompem.
A maioria, ao assumir cargos públicos nas gestões públicas, muda seu caráter. Acham-se melhores que todos, sentem-se semideuses, pisam nas pessoas como se as pessoas não fossem nada. É intrigante, pois esquecem que o poder é passageiro e que desta vida nós não levamos nada. Ficamos tristes ao ver pessoas que se dizem tão cristãs vivendo sem sentido, esquecendo que todo poder emana do povo e por ele deve ser exercido. Em 2024, a população de nossa capital, Maceió, tem que entender que precisamos melhorar nossa representação política, elegendo pessoas que, pelo menos, tenham um mínimo de decência e sintonia com as necessidades da população.
Por: Antônio Fernado da Silva (Fernando CPI) - Registro jornalista: 0002099/AL
