12/05/2023 às 08h55min - Atualizada em 12/05/2023 às 08h55min

Renan Calheiros pede ao TCU bloqueio dos ativos da Braskem

Novonor (antiga Odebrecht)

Por: Assessoria
Bairro do Pinheiro é um dos atingidos por rachaduras e afundamentos de solo devido à atividade da mineradora em Maceió. / Foto: Reprodução/ Youtube / Jailson Oliveira

O senador alagoano Renan Calheiros pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que bloqueie os ativos da Braskem “enquanto durarem as incertezas” sobre o tamanho de seu passivo ambiental.

A petroquímica  é responsável pelas rachaduras e afundamento do solo que atingiu diversos bairros de Maceió e que deslocou 50 mil famílias, provocando prejuízos bilionários.

A Braskem fechou um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) em 2019 em que estava previsto o pagamento de cerca de R$ 23 bilhões em ressarcimentos, frisando, porém, que ainda não havia uma estimativa do valor total do dano causado.

Renan Calheiros questiona esse acordo por não ter contado com a participação da Agência Nacional de Mineração (ANM), nem da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM) e nem da Advocacia-Geral da União (AGU).

O senador alagoano pediu ao TCU que bloqueie os ativos da empresa, incluindo as ações pertencentes à Novonor (antiga Odebrecht), participação que o conglomerado quer vender. Com a perspectiva de venda, as ações da Braskem tiveram alta recentemente.

Renan pediu ainda à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que investigue, antes de uma potencial venda, se a dívida ambiental da empresa não foi subestimada.

Calheiros também pediu ao TCU que determine à ANM, ao CPRM e ao Ministério de Minas e Energia que intervenham nos acordos e peçam que eles sejam anulados, além da abertura de uma investigação.


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