21/06/2024 às 20h39min - Atualizada em 21/06/2024 às 20h39min

Vereadores das emendas não se emendam e o povo que pagará a conta

Nepotismo, conflitos de Interesse e a urgência de responsabilidade capital Alagoana.

Por: Assessoria
Reprodução
 

Nos últimos dias, o prefeito JHC tem demonstrado que sabe jogar o jogo político. Ele começou a liberar as emendas impositivas de sua base aliada, um movimento estratégico que pode fortalecer ainda mais seu apoio na Câmara dos Vereadores.

Cada vereador tem direito a R$1,5 milhão em emendas impositivas. No entanto, não há legislação que regule como e quando essas emendas devem ser pagas. Aproveitando essa lacuna, JHC iniciou a liberação dos recursos, beneficiando inicialmente dois vereadores: Luciano Marinho e Chico Filho, líder do governo na Câmara. Ambos já assinaram o termo de fomento para receber as emendas milionárias por meio de seus institutos.

Não é segredo para ninguém que o Instituto Desenvolve está sob o comando político do vereador Luciano Marinho, enquanto o Centro de Apoio às Comunidades (CAC) é controlado pela família Holanda. A liberação dessas emendas levanta sérios questionamentos sobre a destinação dos recursos públicos e suas possíveis influências nas campanhas eleitorais futuras.

A falta de uma legislação específica sobre o pagamento das emendas impositivas abre margem para práticas que podem ser vistas como controversas e antiéticas. Por exemplo, André de Castro Figueiredo, sócio do CAC, ocupa um cargo comissionado na Prefeitura. Além disso, o Secretário Municipal Interino de Gestão de Pessoas e Patrimônio, Francisco Holanda, propôs que o CAC fosse considerado de utilidade pública, fortalecendo ainda mais os laços entre a administração municipal e o centro comunitário.

Há indícios de práticas de "emenda cruzada", onde um vereador destina recursos para uma associação ou entidade ligada a outro vereador, e vice-versa. Representantes dessas entidades frequentemente ocupam cargos comissionados na administração municipal, reforçando suspeitas de favorecimento mútuo.

A situação se complica ainda mais com os laços familiares e os possíveis conflitos de interesse. Felipe Alvim de Souza Holanda, um dos nomes diretamente ligados ao CAC, ocupa um cargo de destaque na administração municipal, em um claro exemplo de nepotismo. Além disso, a coincidência de endereço entre o CAC, na Rua São José, nº 22, e a Igreja Coração do Pai levanta sérias suspeitas de interligação indevida entre essas instituições. Esse tipo de proximidade e sobreposição de interesses é uma afronta à transparência e à ética na gestão pública. A população de Maceió merece uma explicação clara sobre essas relações obscuras e inaceitáveis.

A movimentação de JHC ao liberar as emendas impositivas para sua base aliada pode ter profundas implicações no cenário político de Maceió. A utilização de recursos públicos para fortalecer alianças e a presença de possíveis conflitos de interesse entre vereadores e a administração municipal são questões que merecem atenção. Cabe ao Ministério Público investigar e garantir que as práticas estejam de acordo com a legalidade e a ética pública.

O que está acontecendo com a política em Maceió é uma vergonha. A maioria dos vereadores de Maceió são sujos, gananciosos e indiferentes ao bem-estar da população. É hora de os maceioenses tomarem vergonha na cara e exercerem seu direito de voto com responsabilidade. A população de Maceió precisa rejeitar a compra de votos e eleger líderes íntegros e comprometidos com o bem comum. A corrupção permeia todos os cantos do poder, enquanto a apatia da sociedade apenas alimenta essa mácula na democracia.

É imperativo que essa turma seja excluída da vida política de nossa cidade. A politicalha só serve para enriquecer essa casta de políticos, deixando a democracia suja. É hora de os cidadãos de Maceió assumirem uma postura firme, rejeitando a complacência e defendendo os princípios democráticos com vigor e determinação. Somente através do engajamento ativo da população e da defesa intransigente dos valores democráticos poderemos resgatar a integridade e a dignidade de nossa política local.

http://www.econodata.com.br/consulta-empresa/06293382000175-CAC-CENTRO-DE-APOIO-AS-COMUNIDADES

https://www.escavador.com/diarios/5792950/DOMMA-AL/P/2023-09-22?page=5

Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI) -  Registro jornalista: 0002099/AL - MTE Brasil  
Rodrigo Vitor Gomes - Registro jornalista: 0002174/AL

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