11/06/2024 às 16h18min - Atualizada em 11/06/2024 às 16h18min

CASA DE MÃE JOANA

Nesta última legislatura, a Câmara de Maceió virou uma verdadeira casa de mãe Joana, um exemplo do samba do crioulo doido.

Por: Assessoria
Reprodução

Nesta última legislatura, a Câmara de Maceió virou uma verdadeira casa de mãe Joana, um exemplo do samba do crioulo doido.

O papel fundamental e essencial de uma câmara de vereadores é fiscalizar os atos do gestor municipal e apresentar projetos de lei que tragam benefícios à coletividade. Mas o que vimos nesses últimos quatro anos é um verdadeiro samba do crioulo doido. O parlamento mirim virou uma casa da mãe Joana, onde não se respeita o regimento, nem a coletividade. Com raras exceções, é bom frisar, o que assistimos é tenebroso: homenagens a extremistas de direita e o uso da máquina pública municipal pela grande parte dos vereadores ditos da bancada da prefeitura. Não se fiscaliza nada, é um verdadeiro bate-cabeça no que tange às soluções dos problemas de nossa cidade, nossa capital.

Um chuvisco quando cai alaga tudo. As questões primordiais de uma cidade são tratadas com desdém. Volto a dizer, com raras exceções, o que assistimos são coisas que nos entristecem porque Maceió, em pleno século XXI, em pleno 2024, continua parada no tempo. A grande maioria dos vereadores não produzem leis que tragam avanços na saúde pública, educação e na mobilidade urbana de Maceió. Uma parte desses vereadores, servos do poder, passam seu tempo que é tão pouco, pois trabalham três dias na semana quando deveriam trabalhar a semana toda para fazer jus ao salário que recebem e às devidas gratificações  na verdadeira turma do "de manhã não faz nada e de tarde desfaz o que fez de manhã". É triste e grotesco que a maioria dessa turma tenha grandes possibilidades de retornar ao mandato.

É vergonhoso Maceió passar por esse acinte, mas o cinismo político da maioria da população ama e adora essa corja de políticos que só pensam no seu próprio umbigo, que se acham semi deuses e reis da cocada preta. Nada de pessoal contra ninguém, o que estamos questionando aqui é a atuação pífia, a não fiscalização do erário público municipal e a falta de respeito com a democracia. Um bom político, e ainda há muitos, pois não se pode generalizar, respeita a população e o voto recebido. Já a turma do "farinha pouca, meu pirão primeiro", que se elege através de esquemas escusos, a famigerada compra de voto, fazem de seu mandato um balcão de negócios e não estão nem aí com os problemas que afligem nossa querida Maceió.

Que em 2024 a maioria do povo tenha vergonha na cara, parem de ser cínicos e procurem eleger homens e mulheres de bem que existem em nossa cidade. Não façam do seu voto papel higiênico. Tudo que passamos até o presente momento é fruto da irresponsabilidade de muitos que venderam suas consciências elegendo pulhas! Voto não tem preço, tem consequência.

Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI) -  Registro jornalista: 0002099/AL - MTE Brasil  
Rodrigo Vitor Gomes - Registro jornalista: 0002174/AL

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