O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) lembra o(a) eleitor(a) que o voto ético e consciente é uma das principais ferramentas para o fortalecimento da democracia. Além de votar, é preciso saber escolher o(a) candidato(a). Quando for escolher, pesquise em fontes confiáveis, verifique o que ele(ela) realizou em mandatos anteriores, sua atuação em defesa do bem comum, se é ficha limpa, seu histórico de vida, se suas propostas de governo são viáveis, entre outras observações importantes.
Exercemos a cidadania e a democracia principalmente através do voto, que é o exercício mais claro e direto do poder do cidadão e do povo na política. Omitir-se é então a pior forma de fazer política. O voto é a expressão da vontade do cidadão, uma forma de participação política, talvez, a mais decisiva da parte do povo e das pessoas. A eleição é, por assim dizer, a espinha dorsal da democracia, através da qual o povo escolhe seus representantes, delegando a eles o poder de decidir em seu nome sobre os interesses que são de todos. Uma parcela significativa de nosso eleitorado desconhece a importância do voto e por isso se torna presa fácil da “generosidade” interessada dos compradores de votos. Voto não é mercadoria, é opção, é ferramenta com a qual se avança na construção dos destinos da pátria. O voto é sagrado, é livre, é secreto. Ninguém é obrigado a votar para pagar um favor. Isso é corrupção.
Esta não é hora para pessimismos, mas sim é “hora de decisão”, pois o voto tem conseqüências. Bem escrevia Pio XII que a “política não é arena de ambições, nem corrida para ganhos próprios, mas uma alta forma de amor fraterno”. Decorre daí que para alguém votar bem, deve conhecer o perfil dos candidatos e os projetos dos partidos. Nós brasileiros estamos acostumados a dizer que “política é uma coisa suja”. É preciso virar esta página, lutando por ética na política, aplicando a lei 9840 e a lei da ficha limpa contra a corrupção eleitoral e principalmente colaborando com a educação política que consiste, entre muitas coisas, na conscientização do povo. Assim, superaremos a política do favor, da retórica, das promessas, da demagogia. Soou a hora da “libertação política” para que a mesma não acabe em tragédia e nem em comédia, em jogo de poder e ambição.
O “voto ético”, é o voto consciente que supera o velho costume de votar por tradição, para pagar favores, para obedecer a vontade da empresa, da religião, dos parentes, dos cabos eleitorais, para quem leva vantagem nas pesquisas, por razões da aparência física e simpatia do candidato, por força de palavras, discursos, promessas, demagogia, etc. Voto ético é voto consciente, livre, secreto, responsável. Com candidatos e eleitores competentes construiremos uma pátria e um ESTADO É UM MUNICÍPIO MAIS DIGNO e viveremos com mais segurança e paz. Temos candidatos competentes, conscientes e dignos da credibilidade. É hora de mudar para melhorar nossa qualidade de vida. A educação e conscientização política é o caminho que leva à libertação, à mudança de mentalidade.
Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI) - Registro jornalista: 0002099/AL - MTE Brasil
Rodrigo Vitor Gomes - Registro jornalista: 0002174/AL