03/05/2024 às 11h48min - Atualizada em 03/05/2024 às 11h48min

Quando o poder sobe à cabeça.

Quando o poder político de um mandato, destinado a trazer benefícios e promover ações sociais para o povo, corrompe a maioria dos políticos, o resultado é um mal terrível que se instala.

Por: Assessoria

A política foi concebida para oferecer soluções e atender às demandas de um povo, de um município, de um estado, de uma nação. Contudo, ao longo da existência de um indivíduo político que assume um mandato, tem deixado muito a desejar. Na maioria das vezes, aqueles que são eleitos são contaminados por uma terrível praga: vaidade, egoísmo, falsidade e demagogia. O poder sobe à cabeça, e essa maioria se comporta como se fossem semideuses, acima do bem e do mal. Mentem com naturalidade e só defendem seus próprios interesses. Às vezes, me pergunto, como o grande radialista França Moura disse: "DO QUE É FEITO O SER HUMANO?" A maioria parece ser feita do nada, do vazio, da falta de caráter e do desrespeito pelos seus semelhantes.

Grande parte da classe política deveria sentir vergonha e entender que os cargos vão e vêm, mas o caráter, o respeito e a dignidade são fundamentais para exercer um mandato político com integridade e responsabilidade social. É chocante perceber como um vereador, cujo salário não ultrapassa os R$ 18 mil, precisa gastar cerca de R$ 3 milhões em uma campanha política. Essa conta não fecha; algo está errado. Como disse o eterno Cazuza: "ENQUANTO OS HOMENS EXERCEM SEUS PODRES PODERES, MORREM E MATAM DE FOME HOMENS E MULHERES." Esta é a mentalidade predominante na política: primeiro os meus, depois os meus e o resto que se lixe essa é a famosa política do "farinha pouca, meu pirão primeiro".

Está diante de nós, é evidente, que o poder subiu à cabeça da maioria de nossa classe política. Eles esquecem que a democracia é um governo do povo, para o povo e pelo povo. A democracia é linear, é ampla, e não tolera a demagogia, a mentira e a falta de respeito. Em outubro vindouro a população terá a oportunidade de reeleger quem merece e descartar aqueles que servem ao sistema e que o poder o corrompeu a alma. Que em 2024 seja um ano que a maioria da população tome vergonha na cara, não faça do seu voto papel higiênico e entenda que voto não tem preço, tem consequência.


Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI) -  Registro jornalista: 0002099/AL - MTE Brasil  
Rodrigo Vitor Gomes - Registro jornalista: 0002174/AL

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