Diante disso, a vice-prefeita procurou JHC para exigir explicações: "o prefeito disse que minha presença no partido estava causando grandes problemas para ele e que ele nada poderia fazer. Essa é a nova política, a política da perseguição? Por isso que nós, mulheres, somos minoria, por isso que muitas de nós desistem, mas não é essa artimanha que vai me parar", protestou Camyla.
Em seu perfil no Instagram, Camyla escreveu: "Infelizmente venho através das minhas redes sociais anunciar para todos vocês que não estarei representando o PL Mulher no município de Atalaia, assim como eu e as presidentes Estadual @eudociasenadora e Nacional @michellebolsonaro havíamos anunciado na sexta-feira", disse.
"Fui vítima de uma sorrateira artimanha política machista que infelizmente atinge muitas mulheres, por isso somos minoria de representação, apesar de sermos maioria de eleitoras. Apesar de tudo, sigo de cabeça erguida, pois sei da história sólida que venho construindo ao longo dos anos junto ao meu povo atalaiense."
"E eu, como fico com essa notícia? POXA, HOJE É MEU ANIVERSÁRIO!!! Como assim??? GENTE, ATÉ EU ESTOU FILIADA NO PL, a pedido de minha filha @camyla_brasil e por admiração ao PREFEITO DE @JHC e à sua mãe @eudociasenadora. Como assim? Que política é essa? Que absurdo. Isso não se faz, isso é uma humilhação com minha filha. Nunca falei, mas meu marido é primo de segundo grau da mãe do Prefeito @JHC. Nada disso na polícia resolve? Mais uma vez, uma humilhação tão grande com @camyla_brasil. Onde a gente sempre procura fazer o bem, sem pedir nada em troca. Esse é o nosso lema. Entenderam, @eudociasenadora? Depois explico tudo a vocês, meu povo".