A cada dois anos temos eleições no cenário estadual e municipal em nosso estado e parece que a cada ano eleitoral a maioria da população não aprende e não assume responsabilidade, continuando a votar nos mesmos de sempre, trocando seis por meia dúzia.
Alguns vereadores e vereadoras parecem um exército de um homem só clamando no deserto por pautas relevantes e importantes para a sociedade maceioense. O que temos testemunhado ao longo destas últimas décadas é a vitória de pessoas comprometidas com o arbítrio, a demagogia, a mentira e a transformação de um mandato em um balcão de negócios. Um dos maiores exemplos é o maior crime ambiental do mundo: o crime da Braskem.
Você, prejudicado, teria coragem de votar em alguma dessas figuras que até hoje não instauraram a comissão especial de inquérito sobre a Braskem? Com raras exceções, essa suposta bancada alinhada com o atual gestor municipal, a famosa bancada da situação, é a turma da farinha pouca, meu pirão primeiro, uma cambada de demagogos que apenas usam o mandato para se beneficiar dos programas sociais da prefeitura como se fossem seus.
O papel de um vereador é respeitar quem o elegeu, fiscalizar o erário público, as ações do gestor e propor projetos de lei que beneficiem a população de nossa querida Maceió, mas, ao invés disso, usam o mandato em benefício próprio, não fazendo as transformações que a sociedade necessita.
Em outubro, com raras exceções, é hora de renovação no parlamento mirim de Maceió. Chega de cinismo, hipocrisia, demagogia e falta de respeito para com nossos munícipes, e aos bajuladores de plantão que ajudam essa galera do mau a exercer seus podres poderes para oprimir homens e mulheres, se liguem: Deus existe, o pau vai cantar. Chega de hipocrisia. Voto não tem preço, tem consequência.